Minha querida umbanda...

Minha querida umbanda...

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Se você e medium...



Se você é um médium que, ao terminar os trabalhos, sente uma alegria enorme não se importando se trabalhou incorporado ou se “apenas” ajudou na organização da casa.

Se você sente-se honrado por ter a oportunidade de sentir a presença dos maravilhosos Pretos Velhos que, com sua grande humildade e sabedoria, conseguem recolher as lágrimas mais profundas de nossos irmãos; ou dos Caboclos para quem emprestamos nossos singelos braços para que eles possam abraçar nossos irmãos e assim torná-los fortes e guerreiros;  ou ainda por poder sentir o Senhor Ogum, “Rei das Demandas”, e segurar sua Espada da Lei em nossas mãos…

Se você esforça-se para fazer sua reforma íntima antes de exigí-la dos outros.
Se você acredita no merecimento (não em milagres), na Lei, na Justiça, no carma, na reencarnação e na natureza como sendo a nossa força e o nosso Axé.

Se você acredita ser responsável pelos trabalhos realizados pelos Guias Espirituais diante de sua condição de intermediário entre nós e o plano superior e se busca o conhecimento.

Se você entende a Umbanda como religião com fundamentos, liturgias e doutrinas próprias e trabalha pela evolução e conscientização da “Religião Umbanda” diante de toda a sociedade mostrando como a Umbanda é linda, simples e poderosa.

Então você  realmente ama a Umbanda, afinal não se pode amar aquilo que não se conhece ou de que se envergonha. Mas se tudo isso e os fundamentos da Umbanda servem para trazer discórdia, desânimo, peso, dúvida, cansaço, obrigação… então, reavalie sua vida espiritual…

Vestir o branco é um orgulho

É ser filho de Oxalá, é ser puro de alma diante dos Orixás!

TERÇA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2011

Cuide de seu corpo... ele não é seu...



(...) mas padre, eu sou perfeito?

Meu filho, como corcunda você é uma jóia, uma obra prima.

Aí o corcunda perguntou ao padre: por que você não trocou comigo?

Agora, pela Lei da Reencarnação nós compreendemos porque aquele homem veio corcunda - porque usou a beleza para o mau; Deus lhe deu a beleza: ele conquistou as meninas, fez-lhes mau, jogou fora, pisou, esmagou, então como castigo e humilhação pede uma reencarnação como corcunda para se lembrar do tempo que era bonito e só fazia feio.

Assim também, toda mulher que vem aleijada é porque abusou da sua beleza, vendeu o corpo que não lhe pertencia, e a mulher diz: o corpo é meu, eu faço o que quiser, dou a quem quiser; não dá não minha filha, você está enganada, você vai dar conta de qualquer beijo que você der. Deus lhe deu um corpo emprestado, teu é o que está dentro dele, é o espírito - esse é seu. Quando você morrer só vai levar o que tiver feito de bom e de mau; mas o resto não é seu não, o corpo não é seu.

Você pode ter dinheiro, olha o rei Faissal - tinha corpo, tinha dinheiro e tinha petróleo, morreu e não levou o petróleo, nem o dinheiro, nem o corpo, o que prova que não era dele. Olha o Onassis - tinha corpo, tinha dinheiro, tinha navios; morreu - não levou os navios, não levou o dinheiro, não levou o corpo.

Portanto, nenhuma mulher é dona do seu corpo, você vai devolver o seu corpo a Deus, você não pode usar o seu corpo mal, se não você vai pagar. O homem que é metido a conquistador, que vai aí infelicitando as moças também vai se estrepar todinho, vai pagar tudo, porque o corpo não é nosso, é um empréstimo de Deus para a evolução do nosso Espírito; então você não pode fazer do corpo nada errado: você não pode passar fome; você não pode fazer cilício, como os padres ensinam para castigar o corpo; subir a escada da igreja de joelhos, você vai arranjar um câncer de joelho, pra que - o corpo não é seu para você fazer isso, você vai ter que devolver o corpo em perfeitas condições, como é que você vai subir uma escada de joelhos? Ou então você pega o cilício e se flagela, pra dizer que você detesta o corpo e só ama a alma.

Deus lhe emprestou um corpo e vai querer conta dele, você vai dar conta do seu corpo; você já teve muitos corpos, vai ter muitos outros; então trate de viver direito para não se arrepender. (...)


                                                                                (Alziro Zarur)

Retirado do blog: Umbanda em Movimento

DOMINGO, 22 DE MAIO DE 2011

Compreendendo a homossexualidade


Têm sexos os Espíritos?


“Não como o entendeis, pois que os sexos dependem do organismo. Há entre eles amor e simpatia  baseados na concordância dos sentimentos.”

O Espírito que animou o corpo de um homem, em nova existência, pode animar o de uma mulher, e vice-versa?

“Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres.”

Quando errante, que prefere o Espírito; encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?

“Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar.”

Os Espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social lhes proporciona provações e deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que sabem os homens. 
Trecho retirado do Livro dos Espíritos


Observação: Como acabamos de ver que não existe espírito feminino ou masculino, assim não sendo possível, como  por exemplo, um espírito feminino encarnar em um corpo masculino, pois espírito não tem sexo.

O que é homossexualidade?

Homossexualidade (do grego antigo homos= igual + latim sexus = sexo) refere-se ao atributo, característica ou qualidade de um ser, humano ou não, que sente atração física, estética e/ou emocional por outro ser do mesmo sexo.

O que é heterossexualidade?

Heterossexualidade refere-se à atração sexual e/ou romântica entre indivíduos de sexos opostos.

O que é bissexualidade?

A bissexualidade consiste na atração física e emocional por pessoas tanto do mesmo sexo quanto do oposto.

Por que uma pessoa é homossexual, ou heterossexual ou bissexual?

Uma pessoa tem sua sexualidade por escolha, temos o livre arbítrio.

O que leva uma pessoa a ser homossexual?

A origem do desejo homossexual está no espírito, na mente, no pensamento e não no corpo.

Mas uma pessoa que tem alto índice de hormônio contrário a seu corpo, como por exemplo, uma mulher ter alto índice de testosterona, isso pode ser causa orgânica da homossexualidade e levar uma pessoa a ser homossexual?

Não, como já foi dito, a origem da homossexualidade está no espírito e não no corpo, ela não tem causa genética e/ou orgânica.

Heterossexualidade e homossexualidade é normal e aceitável?

Sim, como a tendência sexual sendo de origem espiritual um espírito pode ter desejos heterossexuais e homossexuais, assim também tendo desejos bissexuais.

Tendo o livre arbítrio escolhemos os nossos pensamentos e desejos, assim, a partir deles definimos nossos desejos sexuais, sendo homossexual, heterossexual ou bissexual, então devemos respeitar as escolhas de nossos irmãos, pois cada um tem seu desejo.

Por que a cada vez mais pessoas estão se assumem homossexuais?

Apesar das pessoas não terem muita compreensão em relação ao assunto, hoje em dia há mais tolerância e aceitação e as pessoas estão assumindo seus desejos sexuais. Antigamente, existia sim homossexuais mas como o comportamento não era aceito eles não se assumiam.

Enfim, homossexualidade é pecado? E heterossexualidade?

O Espiritismo, a respeito dessa questão diz que da mesma forma que ele não aprova a prática desregrada do sexo, tanto por parte do homossexual, quanto pelo heterossexual, também é certo que ele não condena ninguém pelas escolhas que fizer em sua vida. Apenas alerta a respeito da Lei de Ação e Reação, segundo a qual recebemos de volta os efeitos da nossa própria conduta. Como disse Jesus: “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.”

Ensinam-nos os espíritos que a energia sexual é criação divina e que o sexo em bases de amor e carinho, respeito e atenção pelo sentimento alheio, é força maravilhosa.

Se alguém traz em si a homossexualidade ou a heterossexualidade, seja masculina ou feminina, deverá perguntar a si mesmo se seu desejo sexual é apenas uma necessidade de prazer.

Tanto o homossexual e o heterossexual, devem buscar sua reforma íntima, não cedendo a seus impulsos instintivos e sensuais.

Como por exemplo, São Sebastião, foi homossexual e se tornou santo, não por ser homossexual, ele foi um dos soldados romanos mártires e santos e sua única intenção era de afirmar o coração dos cristãos, enfraquecido diante das torturas da época. Isso nos mostra que o importante é amar o próximo como a si mesmo, ser um instrumento de paz, levando o amor, o perdão, a união, a alegria, a luz a todos, pois somos irmãos e como irmãos devemos respeitar uns aos outros.

Devemos sempre lembrar de quando olharmos para uma pessoa, para um corpo de lembrar que ali há um espírito encarnado, assim não olhando o corpo com desejo sexual, mas sim para o espírito.

A energia sexual não precisa necessariamente ser utilizada em atos sexuais. Ela é energia criadora e pode ser usada para estudo, para o trabalho e para as obras de caridade no bem.

O prazer do sexo pode ser substituído por outras formas de prazer, mais distantes das coisas da matéria: o prazer do abraço, da companhia, da amizade, da alma. São forças que vão se transformando.

Isso não diz para você não ter mais relações sexuais, mais sim fazer por amor e com amor.

Nunca se esqueça que Deus não abandona ninguém, independentemente se você é bom ou ruim, pois será com Ele que todos conseguirão ter luz e paz.


OS ESPÍRITAS HOMOSSEXUAIS E A SUA PARTICIPAÇÃO ATIVA NO CENTRO

Questão: Um homossexual que vivencia a prática sexual poderá ser um médium passista, sem abdicar de seus relacionamentos afetivo-sexuais?

Esta problemática é deveras bem complicada, de difícil entendimento e aceitação nos grupos espíritas. Não estamos na casa espírita para sermos fiscais da conduta alheia, transformando-nos em censores implacáveis do comportamento emocional dos outros.
A atitude religiosa radical, é na verdade, sentimento de dogmatismo e fanatismo ausente de todo conteúdo fraternal de compreensão, simpatia e amor. Os religiosos fanáticos estão preocupados com a verdade do pecado, a justiça do erro e a punição do pecador. Não os preocupa o Socorro paciente à alma frágil, perturbada e infeliz. Nem se interessam pelo soerguimento moral do irmão caído; a reeducação de suas idéias, emoções e sentimentos; o aperfeiçoamento de sua personalidade problemática sob as bênçãos amorosas de Deus - o Pai Criador de todos nós. Muitos grupos religiosos dogmáticos têm práticas bem rigorosas e condenatórias às pessoas que apresentam problemas afetivos, sexuais, conjugais. São indiciados, julgados e banidos das reuniões sem o direito à própria reabilitação e a freqüentarem novamente o templo.

Os grupos espíritas, cujos membros apreciam a rigorosidade na conduta, o endurecimento do coração e a inflexibilidade nas normas não sabem conviver fraternalmente com os irmãos homossexuais. Estes podem receber indisfarçáveis sentimentos de antipatia e serão afastados e banidos por força do cochicho, da fofoca, da maledicência e do isolamento proposital dos espíritas rigorosos. Nós, espíritas, que desejamos ser cristãos, não podemos tomar a atitude infeliz de juízes implacáveis de pessoas em grande sofrimento moral e espiritual.

Conheço grupos espíritas que convivem de maneira pacífica e ordeira, respeitosa e amiga com os irmãos de fé homossexuais declarados que participam das atividades de estudo, assistência fraterna, práticas mediúnicas e pregações doutrinárias.

Os irmãos homossexuais, como qualquer ser humano, têm todo o direito de participar das atividade da casa espírita, mesmo que estejam vivendo condição de casais. Devem ser respeitados como qualquer ser humano. Eles têm pleno direito de ser expositores doutrinários, médiuns psicofônicos, médiuns passistas, evangelizadores de crianças, trabalhadores da assistência a famílias carentes.

O que não podemos aceitar na casa e ser (como é lógico) são os abusos de conduta afetivo-sexual, os arroubos da conquista amorosa no centro, o vestuário desrespeitoso a atentar contra os bons costumes.

Se os casais homossexuais convivem em união pacífica e serena, se trabalham com amor e dedicação, se não provocam escândalos e nem se atiram a aventuras de conquista amorosa dentro da casa espírita, podem muito bem trabalhar em todas as atividades doutrinárias, o autor espiritual Odilon Fernandes expõe com discernimento evangelizado seu ponto de vista nesta intricada questão:

"Em nossa opinião, o médium na prova da homossexualidade, desde que se revele digno do compromisso mediúnico assumido, pode perfeitamente cooperar na transmissão do passe, atuar na psicofonia, na psicografia, na mediunidade de cura, enfim, proferir palestras doutrinárias, participar da diretoria da casa ...

"Se analisássemos a nós mesmos em profundidade, é possível que as nossas imperfeições morais - honestamente detectadas por nós, nos impedissem, com raras exceções, de desenvolver qualquer atividade espírita". Odilon Fernandes, Conversando com os Médiuns - Carlos A. Baccelli Capítulo 41: "O Médium Homossexual".

A casa espírita deverá ser a casa de Jesus para convivência fraternal de muito amor cristão com todos os irmãos de Humanidade, muito especialmente com aqueles que carregam pesados e dolorosos fardos provacionais na alma e no coração.

O maior mandamento da vida é o amor, pois Deus é amor e a vida é somente amor. Através do amor incondicional, penetraremos nos mistérios do Pai Celestial. Selecionamos quatro exortações para meditarmos acerca de nossos deveres de amor para com os nossos irmãos de fé e de humanidade:

O grupo espírita é oportunidade preciosa de aprendermos a amar, doando alma e coração com o Cristo aos indivíduos, por mais diferentes sejam, na convivência de estudos e trabalhos espiritistas, meditando na ponderação do apóstolo Paulo:

"Tu, porém, por que julgas a teu irmão; e tu por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus". Romanos, 14:10.

Quem ama selecionando em demasia as pessoas para depois manifestar simpatia, amizade e afeição não quer expandir o amor de Jesus Cristo, como João Evangelista expõe:

"Se alguém disser: Amo a Deus e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê". 1 João, 4:20.

Doar a nossa vida é doar algo de bom, agradável de nós mesmos, fazendo a alegria e felicidade do próximo. Esta doação deve nascer de nossa afeição sincera, de nossos sentimentos cristãos, de nossa compreensão espiritual, de exemplificação no amor do Cristo:

"Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dar nossa vida pelos irmãos. João, 3:16.

O conhecimento espírita adquirido pelos estudos e leituras permanentes, contudo sem a prática do amor fraternal, torna-se luz que alumia, mas não aquece os corações. Somente aquele que ama de coração aberto, para a vivência evangélica de profundidade, faz luz na sua vida e na vida dos semelhantes:

"Aquele que ama a seu irmão permanece na luz e nele não há nenhum tropeço", 1 João. 2: 10

Walter Barcelos



                        Fonte: http://annapon-coisasdaalma.blogspot.com


As discussões sobre a sexualidade e como ela pode afetar o médium são mais importantes do que se imagina. Mais que isso, o tema sexual não pode ficar afastado das considerações de todos os espíritas, e deve ser discutido sem preconceitos e sem medo.

Ainda se questiona sobre o sexo e a prática mediúnica:

Poderá o médium praticá-la em dias de atividades ou não? 
E possível conciliar as duas coisas? 
Receberei mensagens espirituais se praticar sexo no dia da atividade?
E como ficam aquelas pessoas que trabalham em práticas mediúnicas todos os dias na casa espírita e que também são casadas?
Todas essas questões devem ser tratadas com simplicidade e autenticidade. A nosso ver, sendo o sexo algo natural em nossa escala evolutiva, o médium poderá praticá-lo sem problemas – o sexo com amor – com o seu ou a sua cônjuge, sem que isso prejudique a prática mediúnica. Conforme sabemos, o sexo é uma troca de energias entre seres que o praticam com respeito e amor. Assim, como poderá fazer mal a algum médium?

Mas se fala muito da fadiga energética do médium quando pratica sexo. A lógica nos mostra que, quando existe troca de energias, não existe fadiga. Falamos aqui da troca calorosa e sincera de energias; não falamos de sexo desvairado com parceiros estranhos, a cada momento. No entanto, mesmo que seja só com uma parceira ou parceiro, se a prática for constante e desvairada, haverá, sim, fadiga. Compreendemos que tudo o que extrapola o natural e passa a ser exagerado, tem muito a prejudicar.

Cabe ainda uma pergunta:

 Se o médium está com muita vontade de ter relações afeto-sexuais com o parceiro e não pratica, mas fica com isso na cabeça o tempo todo, não atrapalharia ainda mais a prática de sua tarefa?
 
Achamos que sim, pois o pior de tudo é manter o sexo na cabeça; a tarefa mediúnica exige concentração do médium.

O médium deverá ter bastante cautela com essa temática, para poder verdadeiramente colaborar ainda mais com sua conduta mediúnica. Ele já é um necessitado que, agora, reencarna com propósitos nobres de evolução e de restabelecimento da harmonia desarticulada no passado. O sexo não é um bicho-de-sete-cabeças que deva ser tratado pelo médium como um assunto intocável, mas sim, como um assunto do cotidiano, tratado com respeito.

                          Extraído da revista Espiritismo e Ciência

O Sexo e os Valores Sagrados


O SEXO TEM SIDO TÃO AVILTADO PELA MAIORIA DOS HOMENS REENCARNADOS NA CROSTA, que o que observamos na atualidade é a inversão dos valores sublimes da criação divina, transformados em rolo compressor para os interesses da indústria do sexo desvairado. Atualmente, é o item mais divulgado e procurado, com o objetivo de despertar a sensualidade tanto no homem como na mulher, não se importando com os danos que isso certamente vai causar.

O que interessa são os lucros arrecadados e não o cultivo dos valores morais sublimes, que ainda não conseguimos enxergar. A relação sexual entre a maioria dos homens e mulheres terrestres se aproxima demasiadamente das manifestações dessa natureza entre os irracionais, sem qualquer obediência às Leis Divinas. Neste plano de baixas vibrações onde predomina ainda a semi-brutalidade, muitas inteligências admiráveis preferem se demorar em baixas correntes evolutivas. A união sexual entre criaturas que já atingiram grandes elevações é muito diferente. Traduz a permuta sublime de energias perispirituais, simbolizando o alimento divino para a inteligência e para o coração; é força criadora não somente de filhos carnais, mas também de obras e realizações generosas da alma para a vida eterna. A procriação é um serviço que pode ser realizado por aquele que ama, sem ser o objetivo exclusivo das uniões.

Todo ato criador está repleto de sagrados valores da divindade, e são esses valores tão abençoados que, por interesse de mentes enfermiças, conduzem impreterivelmente ao abuso e a orgias de prazeres.

Assim, homens e mulheres, raciocinando numa atmosfera mental caótica, permitem aos obsessores do invisível colocar em prática seus interesses na desintegração familiar e social, bem como em retardar o progresso espiritual, mantendo a grande maioria das criaturas que se afinam com seus ideais sob controle. Com isso, preservam os meios para saciar seus desejos, que não foram corrigidos enquanto encarnados.

                                       Extraído da revista Espiritismo e Ciência
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O Sexo e a Juventude


AOS JOVENS, DEVEM PROMOVER CURSOS E SEMINÁRIOS A RESPEITO, sempre com a assistência de um professor experimentado, de moral ilibada e reconhecido bom-senso. Os jovens têm grande necessidade de boa orientação sexual, pois estão na fase de maior manifestação dessas exigências e, se não forem bem orientados, poderão cair em lamentáveis complicações.

O jovem espírita, embora esclarecido pela doutrina, não está menos sujeito a desequilíbrios sexuais. Sabemos que esses desequilíbrios têm duas fontes principais: os abusos e vícios do passado, em encarnações desregradas; e as influências de entidades perigosas, muitas vezes ligadas aos jovens pelo passado delituoso. Por isso mesmo, o problema só pode ser tratado de maneira elevada, com grande senso de responsabilidade. Os médicos espíritas podem ser grandes auxiliares das Mocidades Espíritas nesse setor.

Quanto aos espíritas adultos, não estão menos livres do que os jovens. São vítimas de uma educação defeituosa, de um ambiente moral dominado pela hipocrisia em matéria sexual, e trazem as heranças do passado, às vezes agravadas por esse ambiente. No meio espírita, precisam se acostumar a encarar a questão sexual de maneira séria, evitando as atitudes negativas que dão entrada às influências perigosas.

Encarando o sexo sem malícia, como uma função natural e uma necessidade vital, ao mesmo tempo o espírita se corrige e modifica o ambiente em que vive, afastando do mesmo os espíritos viciosos e maliciosos, que não mais encontram pasto para os seus abusos. O melhor meio de afugentar esses espíritos e de encaminhá-los também a uma reforma íntima, é a criação de uma atitude pessoal de respeito pelos problemas sexuais e o cultivo de um ambiente de compreensão elevada no lar.

Essa mesma atitude deve ser levada para os ambientes de trabalho, por mais contaminados que eles se apresentem. O espírita não deve fugir espavorido diante das conversas impróprias, pois com isso demonstraria incompreensão do problema e provocaria maior interesse dos outros em perturbá-los. Mas também não deve estimular essas conversas com sua participação ativa. Sua atitude deve ser de completa naturalidade, de quem conhece o problema e não se espanta com as conversas de mau gosto, mas também de quem não acha motivos para alimentar essas conversas e delas participar. Sempre que possível, e com senso de oportunidade, ele deve procurar mudar os rumos da conversa para assuntos mais aproveitáveis ou mesmo para os aspectos sérios da questão sexual.

                            Extraído da revista Espiritismo e Ciência

O sexo e a vida familiar


A MAIOR DIFICULDADE PARA A QUESTÃO SEXUAL ESTÁ NO LAR, NA VIDA FAMILIAR. Em geral, os pais espíritas não sabem como preparar os seus filhos para a chamada “revelação do sexo”. O regime do silêncio continua a imperar em nossos lares, criando maiores dificuldades para o esclarecimento da questão. A simples proibição do assunto gera um clima de mistério, aumentando os motivos de desequilíbrio para os adolescentes. Por sua vez, os pais também sofrem de inibições decorrentes de um sistema errado de educação a que estiveram sujeitos.

Na família, a atitude mais acertada é a de não se responder às indagações das crianças com mentiras douradas. Mas também não se deve responder de maneira crua. Seria uma imprudência queremos sair de um sistema de tabus para uma situação de franqueza rude. Há muitas maneiras de fazer a criança sentir que a questão sexual não é nem mais nem menos importante do que as demais. Cada mãe ou pai tem de descobrir a maneira mais conveniente ao seu meio familiar. A regra mais certa é a resposta verdadeira, de maneira indireta. Se a criança perguntar “Como a gente nasce?”, deve-se responder, por exemplo, “Da mesma maneira que os gatinhos”. Começando assim, pouco a pouco, os próprios pais vão descobrindo a técnica de vencer as dificuldades, sem iludir os filhos com lendas e mentiras que criam um ambiente de excitação perigosa.

Nas escolas espíritas, o problema deve ser apresentado com o mesmo cuidado, pois a situação é ainda mais melindrosa: as crianças de uma classe pertencem a diversas famílias, com diferentes costumes. É perigosa a chamada “atitude científica”, geralmente seguida nas escolas pelos professores de ciências. A frieza científica não leva em consideração as sutilezas psicológicas. O ideal é que o assunto seja discutido previamente em reuniões pedagógicas, entre os professores de ciências, de psicologia, de moral e o orientador pedagógico. Na verdade, o problema é mais de pedagogia do que de ciências. O bom pedagogo saberá conduzi-lo com o tato necessário, sem produzir choques perigosos e sem deixar que o assunto caia novamente no plano do mistério.

                        Extraído da revista Espiritismo e Ciência

Instinto Sexual


O INSTINTO SEXUAL É PODEROSA FORÇA DE ATRAÇÃO, UNINDO OS CORPOS FÍSICOS, reencontrando as almas para resgates de débitos, dirigindo os homens para conquistas e objetivos da Lei Suprema: o amor, a felicidade e a harmonia.

Mesmo com a pobreza de valores íntimos, o homem caminha, embora lentamente, em direção ao objetivo maior do Criador, que é o progresso e a perfeição. Não podemos confundir sexo e amor, pois enquanto o sexo é força instintiva ou inconsciente, o amor é energia consciente e espontânea. Todavia, sexo sem amor é pobre e pequeno, quando não, promíscuo.

Em experiências afetivas, o homem costuma ver a energia instintiva sexual como sendo amor, e isso tem promovido quase todas as uniões de homens e mulheres na Terra. Constantemente, observamos muitos lares desabados porque só havia energia instintiva sexual e nenhum amor. Na Terra, o amor ainda é uma aspiração da eternidade, encravada no egoísmo, nos interesses, na ilusão, e na fome de prazeres que fantasiamos como sendo a Virtude Celeste.

Desejo e sentimento de posse não significam amor.

Para um bom relacionamento, faz-se necessário buscarmos o que nos ensina o evangelho de Jesus Cristo: “Devemos amar sem nos preocupar em sermos amados”.

Para alcançarmos o amor sublime devemos cultivar a semente da humildade, da bondade, da paciência, do perdão, da tolerância, da indulgência, da ternura, da delicadeza, da renúncia e do entendimento. Sem os tesouros da fé sincera, essas plantas divinas não germinarão no canteiro do coração; vão sucumbir antes do tempo, alastrando a desarmonia, a delinqüência e os crimes. Sem falar na ampliação dos débitos e no adiamento dos resgates anteriores para reencarnações futuras, quase sempre acrescidas de dores e sofrimentos, para o nosso bem.

                         Extraído da revista Espiritismo e Ciência

Relação sexual



Para se falar em relação sexual e energia procriadora, faz-se necessário mencionar algumas das informações trazidas até nós pelo espírito André Luiz sobre as funções da epífise.

Ela reativa as forças criadoras no ser humano, aproximadamente aos 14 anos. No período do desenvolvimento infantil, permanece em fase de reajustamento, absorvendo novos reflexos e ensinamentos que são ministrados nessa fase da vida, e que farão frente ou que vão se somar às colheitas das vidas passadas, que ressurgirão, de acordo com a vontade, sob fortes impulsos.

Por esse motivo, a epífise é denominada a glândula da vida espiritual. Ela funciona como uma usina, fonte geradora de elementos psíquicos ou “unidade força”, necessárias à fecundação das diversas formas da criação. Pode ser direcionada para a fecundação dos mais nobres valores da divindade ou utilizada para a orgia dos prazeres das criaturas terrestres.

Em nosso meio ainda existem vários resquícios de tabu no que diz respeito a conversações sobre o sexo. No entanto, fazendo parte da vida, o espírita estudioso não pode deixar de estudá-lo e analisá-lo de forma natural, para que seja bem compreendido e orientado. Os tempos em que essa manifestação de afeto e amor, no que diz respeito ao sexo verdadeiro, era “pecaminosa”, já passaram e seguramente não deverão mais voltar.

O sexo não é patrimônio exclusivo da humanidade terrestre; é tesouro divino em todos os mundos no universo infinito. Para as criaturas humanas, que ainda estão distantes da compreensão e vivência das Leis Divinas, permanecem num quadro triste de ignorância, perversão e desequilíbrio.

Na existência humana, o sexo pode ser um dos instrumentos do amor, sem que o amor seja sexo.

                         Extraído da revista Espiritismo e Ciência

O Sexo



OS HOMENS FIZERAM DO SEXO UM MOTIVO DE ESCÂNDALO, TORNANDO-O UMA COISA IMPURA e repelente. Mas o sexo é uma manifestação do poder criador, das forças produtivas da natureza. O espírita não pode encarar a questão sexual como assunto proibido. O sexo é a própria dialética da criação e existe em todos os reinos da natureza.

O paganismo chegou a fazer do sexo motivo de adoração. Os povos primitivos revelam grande respeito e assumem atitude religiosa diante do sexo. Mas para esses povos, ainda bem próximos da natureza, o sexo não está sujeito aos desregramentos, aos abusos e ao aviltamento que se vê no mundo civilizado. O Cristianismo condenou o sexo e fez dele a fonte de toda a perdição, mas o Espiritismo reconsidera a questão, colocando um meio-termo entre os exageros pagãos e cristãos. O espírita sabe que o sexo é um grande campo de experiências para o espírito em evolução e que é através dele que a lei de reencarnação se processa na vida terrena. Portanto, como considerá-lo impuro e repelente?

Em O Livro dos Espíritos, Kardec comenta: “Os Espíritos se encarnam homens ou mulheres, porque não têm sexo. Como devem progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhe oferece provas e deveres especiais e novas ocasiões de adquirir experiências”. Como vemos, o sexo é considerado pelo Espiritismo no seu justo lugar, como um meio de evolução espiritual. Por isso mesmo o espírita não pode continuar a encarar o sexo como o faz o comum dos homens. Não pode abusar do sexo, nem desprezá-lo. Deve antes considerar o seu valor e a sua importância no processo da evolução.

No meio espírita, ainda existe muita prevenção contra os assuntos sexuais. Mas é necessário que essa prevenção seja afastada através de uma compreensão mais precisa do problema. Não há motivo para se fazer do sexo um assunto tabu, mas também não se deve exagerar nesse terreno, pois muitos se escandalizariam. Devemos nos lembrar de que, por milhares de anos, ao longo de sucessivas gerações, o sexo foi considerado, na civilização cristã em que nascemos e vivemos, um campo de depravação, de perdição das criaturas. A simples palavra sexo provoca em muita gente uma situação de ambivalência: interesse oculto e repulsa instintiva. Por isso mesmo a educação sexual deve ser encarada seriamente e não pode ser deixada à margem da pedagogia espírita.

                          Extraído da revista Espiritismo e Ciência

TERÇA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2011

Masturbação - Mitos e consequências segundo o espiritismo


Muitas pessoas vivem angústias profundas em torno das diretrizes comportamentais na área sexual e isso é compreensível em nosso estágio de humanidade. Por isso, escrevemos alguns argumentos sobre o tema, a fim de que possamos com a Doutrina espírita aprender um pouco mais.

A masturbação é envolvida em muito preconceito, graças ao dogmatismo religioso que  o proibi. Vai distante a época em que se decretava que a masturbação conduzia à loucura e ao inferno. Ela é normal no adolescente que está descobrindo a sexualidade e freqüente nos corações solitários, mas o problema é que ela favorece a viciação, intensificando o prazer sexual
 do indivíduo. Quando as circunstâncias nos convocam à abstinência das energias sexuais, a masturbação impede a transformação delasassim desestimulando-nos a canalizá-las para as realizações mais enobrecedoras. Vale dizer: há uma energia sexual que precisa ser controlada, não necessariamente através da prática sexual, mas direcioná-la a outras atividades, inclusive à pratica da caridade.

Na área sexual, exige vigilância permanente, pois, na maioria das vezes ao se masturbar, a criatura não está tão solitária como imagina. Espíritos das sombras, viciados no sexo, muitas vezes estimulam este vício solitário, prejudicando casais quando o parceiro opta por masturbar-se. Entretanto, pode se considerar que cada caso é um caso, sem desconsiderar jamais que o equilíbrio e a disciplina mental precisam ser alcançados. Por isso o Espírito Emmanuel, no livro "O Consolador", questão 184, psicografado por Chico Xavier, orienta-nos que, "ao invés da educação sexual pela satisfação dos instintos, é imprescindível que os homens eduquem sua alma para a compreensão sagrada do sexo".

O uso indevido de qualquer função sexual produz distúrbios, desajustes, carências, que somente com a educação da alma consegue-se harmonizar. Afinal, o homem não é apenas um feixe de sensações, mas também de emoções, que podem e devem ser dirigidas para objetivos que o eleve espiritualmente, motivando-o a esforços que serão compensados pelos resultados benéficos.

A vida saudável na esfera do sexo decorre da disciplina, da canalização correta das energias, da ação física: pelo trabalho, pelos desportos, pelas conversações edificantes que proporcionam resistência contra os arrastamentos da sensualidade, auxiliando o indivíduo na conduta. 


Muitas pessoas consideram o prazer apenas como sexual, e se esquecem daquele que decorre dos objetivos conquistados, da beleza que pode ser contemplada, das encantadoras alegrias do sentimento de amizade e de amor, na humildade e simplicidade, sem a dependência do prazer carnal.

Será que devemos deduzir que o Espiritismo proíbe toda a atividade sexual?! 
De modo algum. O Espiritismo nada proíbe. Deixa ao livre-arbítrio, à decisão consciente de cada um a atitude a tomar. Limita-se a dar orientação e a demonstrar que atitudes mal tomadas dão intranqüilidade e insatisfação e coloca-nos perante a realidade e vantagens do uso consciente da vida.

A Doutrina Espírita apresenta a sexualidade sem o sentido subtendido religioso que consagrou o sexo pecaminoso, sujo, proibido e demoníaco. Todavia, não legaliza o enquadramento da sociedade atual que consolidou o sexo como objeto de consumo, sem valores morais e vulgar. A proposta espiritista é da energia criadora que necessita estar sedimentada pela lógica e pelo sentimento, pelo respeito e entendimento, pela fidelidade e amor, a fim de proporcionar a perfeição e a paz, ou seja, "Um sexo para a vida e não uma vida para o sexo!"

Para Emmanuel, no livro "Vida e Sexo", diante das propostas a respeito do sexo: não proibição, mas educação; não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo; não indisciplina, mas controle; não impulso livre, mas responsabilidade. Fora disso, é explicar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da perfeição pessoal, tantas vezes que for preciso, pela reencarnação, pois a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto persistente à consciência de cada um.

Ninguém se aperfeiçoa de um dia para outro. Conversões religiosas exteriores não alteram, de improviso, os impulsos do coração. Achamo-nos muito longe da meta para alcançar o projeto de purificação sexual. A rigor, nenhum de nós consegue se conhecer tão exatamente, a ponto de saber, hoje, qual o tamanho da experiência afetiva que nos aguarda no futuro. Não há como penetrarmos nas consciências alheias e cada um de nós, ante a Sabedoria Divina, é um caso particular, no que tange ao amor, reclamando compreensão. Em face disso, muitos de nossos erros imaginários na Terra são caminhos certos para o bem, ao passo que muitos de nossos acertos hipotéticos são trilhas para o mal de que nos desvencilharemos, um dia!...

A energia sexual, como recurso da lei de atração, na perpetuidade do Universo, é ligada à própria vida, gerando cargas magnéticas em todos os seres, lado às potencialidades criativas de que se reveste. À medida que a individualidade evolui, passa a compreender que a energia sexual envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação. Por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no Planeta.

Nas ligações afetivas terrenas encontramos as grandes alegrias. No entanto, é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. Embora não percebamos de imediato, recebemos, quase sempre, no companheiro ou na companheira da vida íntima, os nossos próprios reflexos.

Analisemos o matrimônio, por exemplo, que pode perfeitamente ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede que os dias subseqüentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás. Parceiro e parceira, nos compromissos do lar, precisam reaprender na escola do amor, reconhecendo que, acima da conjunção corpórea, fácil de concretizar, é imperioso que a dupla se case, em espírito - sempre mais em espírito -, dia por dia. Até porque extinta a fogueira da paixão na retorta da organização doméstica, resta da combustão o ouro vivo do amor puro, que se valoriza, cada vez mais, de alma para alma, habilitando o casal para mais altos destinos na Vida Superior, até porque é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade que transcende à vida física.

Pode-se considerar que a Vontade de Deus, na essência, é o dever em sua mais alta expressão traçado para cada um de nós, no tempo chamado "hoje". E se o "hoje" está cheio de complicações e problemas, a manifestar do "ontem", depende de nós a harmonia ou o desequilíbrio do "amanhã". Assim, o instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução.

Importa considerar que diante do sexo, não nos achamos, de nenhum modo, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas perante a fonte viva das energias em que a Sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que defendemos, em regime de colaboração mútua, visando ao rendimento do progresso e do aperfeiçoamento entre os homens.

Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de desejos sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo. É claramente na experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós - os filhos de Deus em evolução na Terra - conseguirá aperfeiçoar-se os sentimentos que nos são próprios, de modo a nos erguer, em definitivo, para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal.

Fonte: Jorge Hessen- http://meuwebsite.com.br/jorgehessen com modificações feitas por mim

Sexo: sagrado ou profano?


O sexo se define por atributo não apenas respeitável, mas profundamente santo da Natureza, exigindo educação e controle. Através dele dimanam forças criativas, às quais devemos, na Terra, o instituto da reencarnação, o templo do lar, as bênçãos da família, as alegrias revitalizadoras do afeto e o tesouro inapreciável dos estímulos espirituais.

É irracional subtrair-lhe as manifestações aos seres humanos, a pretexto de elevação compulsória, de vez que as sugestões da erótica se entranham na estrutura da alma, ao mesmo tempo que seria absurdo deslocá-lo de sua posição venerável, a fim de arremessá-lo ao campo da aventura menos digna, com a desculpa de se lhe garantir a libertação.

Sexo é espírito e vida, a serviço da felicidade e da harmonia do Universo. Conseqüentemente, reclama responsabilidade e discernimento, onde e quando se expresse. Por isso mesmo, nossos irmãos e nossas irmãs precisam e devem saber o que fazem com as energias genésicas, observando como, com quem e para que se utilizam de semelhantes recursos, entendendo-se que todos os compromissos na vida sexual estão igualmente subordinados à Lei de Causa e Efeito; e, segundo esse exato princípio, de tudo o que dermos a outrem, no mundo afetivo, outrem também nos dará.

Fonte: Livro: Vida e Sexo; Por Emmanuel & Francisco Cândido Xavier

Violência sexual - Estupro


Inicialmente, cumpre-nos esclarecer que o livre-arbítrio é o maior patrimônio que nós, espíritos humanos, temos alcançado ao atingirmos a faixa evolutiva pensante. Livre-arbítrio que não legitima atitudes, mas oportuniza à criatura decidir e se responsabilizar pelas conseqüências de seus atos posteriores.

Outra premissa que deveremos estabelecer é aquela da maior ou menor repercussão dos atos perante a Lei Universal, em função do nível de esclarecimento que possuímos. Importante também salientar que não há atos perversos que tenham sido planejados pela espiritualidade superior. Seria de uma miopia intelectual sem limites, a idéia de que alguém deve reencarnar a fim de ser estuprado.

A concepção do Deus punitivo e vingativo já não cabe mais no dicionário dos esclarecidos sobre a vida espiritual. Deus é a fonte inesgotável de amor. É a Lei maior que a tudo preside, uma lei de amor que coordena as leis da natureza.

Como conceber a violência física? Como enquadrar a onipresença divina em situações e sofrimentos que observamos? Deus estaria ausente nestas circunstâncias? Ou estaria presente? Para muitos indivíduos, se estivesse presente já seria motivo para não crer na sua existência ou na sua infinita bondade